Hype Science
Um novo estudo descobriu que os adolescentes fumantes têm atividades do cérebro reduzidas.
Os pesquisadores determinaram esses resultados através da medição do nível de dependência de nicotina em 25 fumantes e 25 não-fumantes com idades entre 15 e 21 anos.
Eles utilizaram o índice de quantidade de fumo (IQF), que observa quantos cigarros um adolescente fuma por dia e quão cedo eles começam a fumar no dia para determinar a dependência de cada indivíduo.
Em seguida, os participantes realizaram um teste. Eles foram submetidos a ressonância magnética funcional (fMRI), e deveriam pressionar um botão o mais rápido que pudessem quando uma seta iluminada aparecia. Quando um sinal sonoro tocava, eles não deveriam apertar o botão. Isso demonstraria a capacidade de cada participante de inibir uma ação.
Os resultados foram surpreendentes. Segundo os pesquisadores, quanto maior a medição IQF, ou seja, quanto mais um adolescente fumava, maior a redução da atividade em uma parte do cérebro conhecida como córtex pré-frontal, responsável pela tomada de decisões. Mas, apesar dessa atividade reduzida, fumantes e não fumantes tiveram as mesmas performances na tarefa.
Isso sugere que a resposta motora dos fumantes pode ser mantida por algum tipo de compensação de outras áreas do cérebro. Segundo o estudo, o fato de que tanto fumantes e não fumantes tiveram o mesmo desempenho indica que as intervenções precoces durante a adolescência podem impedir que os jovens passem de fumar ocasionalmente para fumar pesado.
Por outro lado, o desenvolvimento prolongado do córtex pré-frontal pode causar má tomada de decisão em adolescentes, devido ao controle cognitivo imaturo durante esse período. Este efeito pode influenciar a capacidade da juventude de tomar decisões racionais sobre seu bem-estar, e isso inclui a decisão de parar de fumar.
Assim, como o córtex pré-frontal continua a se desenvolver durante o período crítico da adolescência, o tabagismo pode influenciar a trajetória do desenvolvimento do cérebro, afetando o funcionamento do córtex pré-frontal. Por sua vez, se o córtex pré-frontal é impactado negativamente, um adolescente pode ficar mais propenso a continuar fumando, em vez de tomar uma decisão mais saudável.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
PALESTRAS, ASSESSORIA, ACONSELHAMENTO TERAPÊUTICO, ATENDIMENTO FAMILIAR,PREVENÇÃO À RECAÍDA E REINSERÇÃO SOCIAL
segunda-feira, 21 de março de 2011
Adolescentes fumantes têm redução na atividade cerebral
Jovem tem menos problemas com álcool quando seus pais acompanham sua vida social
R7
Relação é mais forte quando ocorre entre pais e filhos de sexos opostos.
De acordo com a autora do estudo, Julie Patock-Peckham, professora de Psicologia e Neurociência da universidade, foram analisados 581 estudantes universitários americanos.
Os voluntários responderam a um questionário sobre o estilo de seus pais e mães, separadamente, e também avaliaram o conhecimento deles sobre suas amizades e planos sociais. Os médicos também estudaram a impulsividade dos jovens e sua relação com o álcool.
Os pais foram classificados de três maneiras: os autoritários (que priorizavam regras e a obediência, mas não abriam espaço para a discussão); os com autoridade (que tinham regras e instruções claras, além de serem abertos para o bate-papo); e, por último, os permissivos (que apresentavam um comportamento mais de amigo do que de pai).
O estudo mostrou que os pais com autoridade acompanhavam melhor a vida social de seus filhos e sabiam mais de seus planos, conseguindo, assim, influenciar na relação dos jovens com o álcool.
Já os permissivos tinham menores chances de monitorar com sucesso a vida de seus filhos. Os autoritários, no entanto, não tinham nenhuma vantagem nem desvantagem com relação aos outros.
Segundo Julie, os resultados foram surpreendentes.
- Nosso estudo mostrou que um ambiente com regras rígidas não facilitam o conhecimento dos pais sobre o universo de seus filhos quando eles se tornam adultos.
Além disso, quando os cientistas analisaram a relação entre o sexo de pais e filhos, eles notaram que o pai ou a mãe exercem melhor influência no sexo oposto e podem, indiretamente, reduzir os problemas que seus filhos possam ter com alcoolismo.
- As pessoas acreditam que as meninas estarão bem se apenas suas mães estiverem envolvidas em suas vidas. Mas nós mostramos que os pais também têm um impacto importante.
Segundo Julie, os mesmo vale para a relação das mães com seus filhos homens.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Relação é mais forte quando ocorre entre pais e filhos de sexos opostos.
De acordo com a autora do estudo, Julie Patock-Peckham, professora de Psicologia e Neurociência da universidade, foram analisados 581 estudantes universitários americanos.
Os voluntários responderam a um questionário sobre o estilo de seus pais e mães, separadamente, e também avaliaram o conhecimento deles sobre suas amizades e planos sociais. Os médicos também estudaram a impulsividade dos jovens e sua relação com o álcool.
Os pais foram classificados de três maneiras: os autoritários (que priorizavam regras e a obediência, mas não abriam espaço para a discussão); os com autoridade (que tinham regras e instruções claras, além de serem abertos para o bate-papo); e, por último, os permissivos (que apresentavam um comportamento mais de amigo do que de pai).
O estudo mostrou que os pais com autoridade acompanhavam melhor a vida social de seus filhos e sabiam mais de seus planos, conseguindo, assim, influenciar na relação dos jovens com o álcool.
Já os permissivos tinham menores chances de monitorar com sucesso a vida de seus filhos. Os autoritários, no entanto, não tinham nenhuma vantagem nem desvantagem com relação aos outros.
Segundo Julie, os resultados foram surpreendentes.
- Nosso estudo mostrou que um ambiente com regras rígidas não facilitam o conhecimento dos pais sobre o universo de seus filhos quando eles se tornam adultos.
Além disso, quando os cientistas analisaram a relação entre o sexo de pais e filhos, eles notaram que o pai ou a mãe exercem melhor influência no sexo oposto e podem, indiretamente, reduzir os problemas que seus filhos possam ter com alcoolismo.
- As pessoas acreditam que as meninas estarão bem se apenas suas mães estiverem envolvidas em suas vidas. Mas nós mostramos que os pais também têm um impacto importante.
Segundo Julie, os mesmo vale para a relação das mães com seus filhos homens.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
sexta-feira, 18 de março de 2011
Narguilé pode ser 450 vezes mais perigoso do que o cigarro, diz estudo
Tradicional cachimbo d`água, comum em países do Oriente Médio, leva a altos níveis de monóxido de carbono.
Uma pesquisa britânica afirma que o narguilé (o tradicional cachimbo de água, comum no Oriente Médio) é tão prejudicial à saúde quanto o cigarro.
O estudo do Tobacco Control Collaborating Centre afirmou que as pessoas que fumam narguilé podem sofrer com os altos níveis de monóxido de carbono (CO).
"Descobrimos que uma sessão fumando o narguilé - isto é, 10 miligramas (de tabaco) por 30 minutos - resulta em níveis de monóxido de carbono quatro ou cinco vezes mais altos do que fumar um cigarro", afirmou Hilary Wareing, uma das diretoras do centro de pesquisa.
"Mas, na pior das hipóteses, o narguilé era 400 a 450 vezes mais perigoso do que fumar um cigarro", acrescentou.
O narguilé é um cachimbo de água no qual o tabaco com aroma de frutas é queimado, com o uso de carvão, passa por uma vasilha de água enfeitada e é fumado por meio de uma mangueira.
Prejudicial à saúde
O Departamento Britânico de Saúde afirmou que é difícil saber exatamente o quanto de monóxido de carbono um cigarro produz, devido à diferença na inalação dos fumantes.
Mas, a medida do monóxido de carbono no hálito exalado mostrou que o nível normal medido em um não fumante foi de três partes de CO por um milhão de partes de ar (ppm), (o que afetou menos de 1% de seu sangue), um fumante que consome menos cigarros teve 10-20 ppm (2% a 4% do sangue afetado), e um fumante com alto consumo de cigarros teve 30-40 ppm (entre 5% e 7% do sangue afetado).
O estudo descobriu que a pessoa que fuma o narguilé tinha 40-70 ppm de monóxido de carbono, o que afeta entre 8% e 12% do sangue e é um nível ainda maior do que os fumantes que consomem muito cigarro.
Paul Hooper, gerente regional do Departamento de Saúde, afirmou que estas descobertas fazem com que o narguilé se transforme em uma "grande questão" de saúde.
De acordo com Hooper, muitos afirmam até que narguilé "não é o mesmo que fumar".
Ideia errada
Os bares de narguilé são populares em Londres, Manchester e Birmingham, atraindo não apenas fregueses de países do Oriente Médio, mas também o público mais jovem.
"Se minha mãe me ver fumando narguilé, ela não vai encarar isto como um ato tão sério como se eu estivesse fumando um cigarro", disse um britânico de descendência paquistanesa.
Mas a pesquisa sugere que esta é uma ideia errada, e a descoberta de altos níveis de monóxido de carbono em mulheres grávidas que pararam de consumir cigarros mas continuaram a fumar narguilé, levou à realização da pesquisa.
"Você sabe que pode morrer devido aos cigarros, mas não sabe que pode morrer por causa do narguilé. Agora vou para casa para pesquisar isto", disse um jovem frequentador de um bar de narguilé em Londres.
"Existe um risco para a saúde, mas tudo é relativo ao consumo e todas as provas que vi são de que fumar narguilé não é como fumar nem mesmo um cigarro", afirmou Akram, 27 anos, que gerencia um restaurante e bar de narguilé em Birmingham.
Infecções
Mas não é apenas o nível de monóxido de carbono que gera preocupação em relação ao narguilé. Qasim Choudhory, funcionário do Serviço de Antitabagismo do Serviço Público de Saúde britânico, afirma que dividir o cachimbo de narguilé pode transmitir infecções.
"Existe um risco maior de contrair tuberculose, herpes e infecções como esta", afirmou.
"E agora a gripe suína está no topo da pauta, não há uma correlação direta, mas num momento em que aumentamos a higiene, (o narguilé) não é o melhor tipo de atividade para participar", acrescentou.
Hilary Wareing afirmou que os resultados do estudo atual são chocantes, mas serão necessárias mais pesquisas para mostrar exatamente como o narguilé é perigoso.
Paul Hooper afirmou que o Departamento de Saúde está trabalhando para "passar a mensagem - de como isto é perigoso - ao consumidor".
"Mas como você rotula o tabaco e o cachimbo de narguilé? Não é tão simples como rotular um maço de cigarros", afirmou. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Fonte : http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,narguile-pode-ser-450-vezes-mais-
Uma pesquisa britânica afirma que o narguilé (o tradicional cachimbo de água, comum no Oriente Médio) é tão prejudicial à saúde quanto o cigarro.
O estudo do Tobacco Control Collaborating Centre afirmou que as pessoas que fumam narguilé podem sofrer com os altos níveis de monóxido de carbono (CO).
"Descobrimos que uma sessão fumando o narguilé - isto é, 10 miligramas (de tabaco) por 30 minutos - resulta em níveis de monóxido de carbono quatro ou cinco vezes mais altos do que fumar um cigarro", afirmou Hilary Wareing, uma das diretoras do centro de pesquisa.
"Mas, na pior das hipóteses, o narguilé era 400 a 450 vezes mais perigoso do que fumar um cigarro", acrescentou.
O narguilé é um cachimbo de água no qual o tabaco com aroma de frutas é queimado, com o uso de carvão, passa por uma vasilha de água enfeitada e é fumado por meio de uma mangueira.
Prejudicial à saúde
O Departamento Britânico de Saúde afirmou que é difícil saber exatamente o quanto de monóxido de carbono um cigarro produz, devido à diferença na inalação dos fumantes.
Mas, a medida do monóxido de carbono no hálito exalado mostrou que o nível normal medido em um não fumante foi de três partes de CO por um milhão de partes de ar (ppm), (o que afetou menos de 1% de seu sangue), um fumante que consome menos cigarros teve 10-20 ppm (2% a 4% do sangue afetado), e um fumante com alto consumo de cigarros teve 30-40 ppm (entre 5% e 7% do sangue afetado).
O estudo descobriu que a pessoa que fuma o narguilé tinha 40-70 ppm de monóxido de carbono, o que afeta entre 8% e 12% do sangue e é um nível ainda maior do que os fumantes que consomem muito cigarro.
Paul Hooper, gerente regional do Departamento de Saúde, afirmou que estas descobertas fazem com que o narguilé se transforme em uma "grande questão" de saúde.
De acordo com Hooper, muitos afirmam até que narguilé "não é o mesmo que fumar".
Ideia errada
Os bares de narguilé são populares em Londres, Manchester e Birmingham, atraindo não apenas fregueses de países do Oriente Médio, mas também o público mais jovem.
"Se minha mãe me ver fumando narguilé, ela não vai encarar isto como um ato tão sério como se eu estivesse fumando um cigarro", disse um britânico de descendência paquistanesa.
Mas a pesquisa sugere que esta é uma ideia errada, e a descoberta de altos níveis de monóxido de carbono em mulheres grávidas que pararam de consumir cigarros mas continuaram a fumar narguilé, levou à realização da pesquisa.
"Você sabe que pode morrer devido aos cigarros, mas não sabe que pode morrer por causa do narguilé. Agora vou para casa para pesquisar isto", disse um jovem frequentador de um bar de narguilé em Londres.
"Existe um risco para a saúde, mas tudo é relativo ao consumo e todas as provas que vi são de que fumar narguilé não é como fumar nem mesmo um cigarro", afirmou Akram, 27 anos, que gerencia um restaurante e bar de narguilé em Birmingham.
Infecções
Mas não é apenas o nível de monóxido de carbono que gera preocupação em relação ao narguilé. Qasim Choudhory, funcionário do Serviço de Antitabagismo do Serviço Público de Saúde britânico, afirma que dividir o cachimbo de narguilé pode transmitir infecções.
"Existe um risco maior de contrair tuberculose, herpes e infecções como esta", afirmou.
"E agora a gripe suína está no topo da pauta, não há uma correlação direta, mas num momento em que aumentamos a higiene, (o narguilé) não é o melhor tipo de atividade para participar", acrescentou.
Hilary Wareing afirmou que os resultados do estudo atual são chocantes, mas serão necessárias mais pesquisas para mostrar exatamente como o narguilé é perigoso.
Paul Hooper afirmou que o Departamento de Saúde está trabalhando para "passar a mensagem - de como isto é perigoso - ao consumidor".
"Mas como você rotula o tabaco e o cachimbo de narguilé? Não é tão simples como rotular um maço de cigarros", afirmou. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Fonte : http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,narguile-pode-ser-450-vezes-mais-
terça-feira, 15 de março de 2011
Adolescentes fumantes têm redução na atividade cerebral
Hype Science
Um novo estudo descobriu que os adolescentes fumantes têm atividades do cérebro reduzidas.
Os pesquisadores determinaram esses resultados através da medição do nível de dependência de nicotina em 25 fumantes e 25 não-fumantes com idades entre 15 e 21 anos.
Eles utilizaram o índice de quantidade de fumo (IQF), que observa quantos cigarros um adolescente fuma por dia e quão cedo eles começam a fumar no dia para determinar a dependência de cada indivíduo.
Em seguida, os participantes realizaram um teste. Eles foram submetidos a ressonância magnética funcional (fMRI), e deveriam pressionar um botão o mais rápido que pudessem quando uma seta iluminada aparecia. Quando um sinal sonoro tocava, eles não deveriam apertar o botão. Isso demonstraria a capacidade de cada participante de inibir uma ação.
Os resultados foram surpreendentes. Segundo os pesquisadores, quanto maior a medição IQF, ou seja, quanto mais um adolescente fumava, maior a redução da atividade em uma parte do cérebro conhecida como córtex pré-frontal, responsável pela tomada de decisões. Mas, apesar dessa atividade reduzida, fumantes e não fumantes tiveram as mesmas performances na tarefa.
Isso sugere que a resposta motora dos fumantes pode ser mantida por algum tipo de compensação de outras áreas do cérebro. Segundo o estudo, o fato de que tanto fumantes e não fumantes tiveram o mesmo desempenho indica que as intervenções precoces durante a adolescência podem impedir que os jovens passem de fumar ocasionalmente para fumar pesado.
Por outro lado, o desenvolvimento prolongado do córtex pré-frontal pode causar má tomada de decisão em adolescentes, devido ao controle cognitivo imaturo durante esse período. Este efeito pode influenciar a capacidade da juventude de tomar decisões racionais sobre seu bem-estar, e isso inclui a decisão de parar de fumar.
Assim, como o córtex pré-frontal continua a se desenvolver durante o período crítico da adolescência, o tabagismo pode influenciar a trajetória do desenvolvimento do cérebro, afetando o funcionamento do córtex pré-frontal. Por sua vez, se o córtex pré-frontal é impactado negativamente, um adolescente pode ficar mais propenso a continuar fumando, em vez de tomar uma decisão mais saudável.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Um novo estudo descobriu que os adolescentes fumantes têm atividades do cérebro reduzidas.
Os pesquisadores determinaram esses resultados através da medição do nível de dependência de nicotina em 25 fumantes e 25 não-fumantes com idades entre 15 e 21 anos.
Eles utilizaram o índice de quantidade de fumo (IQF), que observa quantos cigarros um adolescente fuma por dia e quão cedo eles começam a fumar no dia para determinar a dependência de cada indivíduo.
Em seguida, os participantes realizaram um teste. Eles foram submetidos a ressonância magnética funcional (fMRI), e deveriam pressionar um botão o mais rápido que pudessem quando uma seta iluminada aparecia. Quando um sinal sonoro tocava, eles não deveriam apertar o botão. Isso demonstraria a capacidade de cada participante de inibir uma ação.
Os resultados foram surpreendentes. Segundo os pesquisadores, quanto maior a medição IQF, ou seja, quanto mais um adolescente fumava, maior a redução da atividade em uma parte do cérebro conhecida como córtex pré-frontal, responsável pela tomada de decisões. Mas, apesar dessa atividade reduzida, fumantes e não fumantes tiveram as mesmas performances na tarefa.
Isso sugere que a resposta motora dos fumantes pode ser mantida por algum tipo de compensação de outras áreas do cérebro. Segundo o estudo, o fato de que tanto fumantes e não fumantes tiveram o mesmo desempenho indica que as intervenções precoces durante a adolescência podem impedir que os jovens passem de fumar ocasionalmente para fumar pesado.
Por outro lado, o desenvolvimento prolongado do córtex pré-frontal pode causar má tomada de decisão em adolescentes, devido ao controle cognitivo imaturo durante esse período. Este efeito pode influenciar a capacidade da juventude de tomar decisões racionais sobre seu bem-estar, e isso inclui a decisão de parar de fumar.
Assim, como o córtex pré-frontal continua a se desenvolver durante o período crítico da adolescência, o tabagismo pode influenciar a trajetória do desenvolvimento do cérebro, afetando o funcionamento do córtex pré-frontal. Por sua vez, se o córtex pré-frontal é impactado negativamente, um adolescente pode ficar mais propenso a continuar fumando, em vez de tomar uma decisão mais saudável.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
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