sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Saiba quais as consequências do fumo passivo

Bonde "Fumo de terceira mão" causa alergia, asma e outras doenças respiratórias. Não somente aspirar a fumaça do cigarro de quem está próximo pode ocasionar danos à saúde. O contato com objetos que contenham as substâncias químicas oriundas do tabaco também podem contribuir para agredir o organismo. Chamado de "fumo de terceira mão", o mal atinge aqueles que convivem com a fumaça e com o cheiro dos derivados do cigarro presente em ambientes e nos sofás, carros, cabelos, roupas, telefone, carpetes, cortinas e até na poeira. Assim, as consequências do fumo passivo, sobretudo, tornam-se cada vez mais prejudiciais ao indivíduo que não fuma, mas está exposto à fumaça e aos danos que a substância provoca. Segundo o Dr. Oliver Nascimento, pneumologista e membro da Sociedade Paulista de Pneumologia, a fumaça do tabaco é composta por derivados do alcatrão, gases e partículas que inclui metais pesados e substâncias cancerígenas, como o arsênico, o chumbo e o cianeto. Trazida pelo vento, a fumaça penetra as vias respiratórias e quem a inala pode sofrer sintomas alérgicos, contrair asma ou ainda várias outras doenças respiratórias. As consequências ao organismo dependerão de pessoa para pessoa, sendo que alguns já possuem uma predisposição aos problemas de respiração. Ainda de acordo com o especialista, não há o que fazer para tirar o cheiro ou as partículas do ambiente, uma vez que a fumaça penetra de tal maneira que é impossível removê-la por completo. A recomendação para ambientes impactados diretamente pela fumaça do cigarro é a troca, de tempos em tempos, dos móveis, carpetes, cortinas, do gesso das paredes, e de qualquer outro objeto exposto às baforadas dos fumantes. Para evitar a contaminação, o pneumologista recomenda lavar as mãos constantemente, pois qualquer lugar está passível a conter algum material orgânico químico nocivo, proveniente do agressor. Todo ano, cerca de seis milhões de pessoas morrem no mundo por doenças relacionadas ao cigarro, e no Brasil, mais de 200 mil fumantes sofrem infartos. Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Cérebro de dependente quimico e de seus parentes têm alterações similares

Um estudo feito por pesquisadores britânicos concluiu que as anormalidades cerebrais são preexistentes, o que ajuda a explicar por que casos de dependência química tendem a ser comuns na mesma família. A informação é de Ricardo Bonalume Neto, em reportagem publicada na Folha(disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). Os pesquisadores, que publicaram seus resultados na edição de hoje da revista "Science", testaram 50 pares de irmãos que incluíam um depedente quimico e outro saudável. Como grupo-controle, foram analisados 50 outros voluntários com idades e quociente de inteligência semelhantes. O resultado deixou claro que os pares de irmãos tinham certas características anormais no cérebro que os distinguiam do grupo-controle. Imagens de ressonância magnética do cérebro revelaram alterações na substância branca dos pares de irmãos em comparação aos voluntários saudáveis. O tamanho de estruturas cerebrais ligadas ao controle de impulsos estava modificado nos dependentes e em seus irmãos. Autor: OBID Fonte: Hoje na folha