quinta-feira, 7 de abril de 2011

Conheça os cinco passos para parar de fumar

R7
Marque uma data para largar o vício e leve adiante esse desafio.

Marque uma data para parar de fumar e informe sua família e amigos. Esse é o primeiro passo para quem quer parar de fumar.

De acordo com o especialista Antonio Sproesser, é sempre mais difícil largar o cigarro quando o fumante é radical e tenta parar de um dia para o outro. O melhor, diz ele, é estabelecer uma data e mudar a rotina e o estilo de vida até chegar o grande dia.

O segundo passo é se livrar dos objetos do cigarro no dia em que você começa a largar o vício. Deixe de lado isqueiros e cinzeiros e evite, por um tempo, encontros que podem levar você novamente ao cigarro.

O terceiro, diz Sproesser, é controlar a vontade de fumar.

- Quando o desejo chegar, masque um pedaço de gengibre ou beba água.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Cigarro danifica o DNA em meia hora

Diário do Grande ABC
Os danos causados pelo cigarro são mais rápidos do que se supunha.

De acordo com um estudo encomendado pelo Instituto do Câncer dos Estados Unidos, o fumo leva 30 minutos para danificar o DNA, responsável pelo código genético. O estudo analisou a ação de substâncias tóxicas do cigarro em 12 voluntários. Esses participantes apresentaram níveis máximos de PAHs (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos), presentes na fumaça em apenas meia hora. Essas substâncias têm um alto poder cancerígeno e podem causar mutações que formam vários tipos de tumores malignos. O total de mortes devido ao tabaco já supera 4,9 milhões ao ano. No Brasil, morrem 200 mil pessoas por causa do cigarro. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, OMS, o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo. O total de óbitos devido ao uso do tabaco é de 4,9 milhões de pessoas, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Segundo pesquisa a esquizofrenia está relacionada ao uso de maconha

Ao desvendar os mecanismos de ação da maconha no cérebro, cientistas da Universidade de Western Ontario, no Canadá, descobriram que o uso da droga pode levar à esquizofrenia. A equipe do especialista em biologia celular da Faculdade de Medicina Steve Laviolette identificou como os receptores cerebrais da Cannabis sativa, os canabinoides, agem quando a erva é consumida, provocando alterações nas emoções do usuário. De acordo com Laviolette, as mesmas áreas envolvidas com a esquizofrenia — o córtex pré-frontal e a amígdala basolateral — são ativadas pela maconha.

Usando um modelo animal, os pesquisadores descobriram que a ativação dos canabinoides na amígdala amplia o grau de como as experiências são sentidas. Por exemplo, ratos que receberam doses de maconha exibiram um medo desproporcional diante das situações de médio risco às quais foram expostos. “Já quando bloqueamos esses receptores, conseguimos interromper o processo”, contou Laviolette em entrevista ao Correio. “Na amígdala, os efeitos dos canabionoides relacionados às emoções dependem do córtex pré-frontal, demonstrando uma ligação crítica entre essas duas áreas cerebrais”, explica o especialista, cujo artigo foi publicado na edição de ontem do Journal of Neurology.

De acordo com Laviolette, evidências clínicas recentes têm sugerido que o uso da maconha a longo prazo durante a adolescência, quando o cérebro está se desenvolvendo, pode aumentar o risco de esquizofrenia na idade adulta. “Esse tipo de prova é de certa forma controversa, já que é difícil estabelecer relações de causa e efeito em estudos longitudinais. Porém há outras provas fortes que ligam a cannabis à esquizofrenia. Por exemplo, altas doses de drogas derivadas da planta induzem surtos psicóticos. Além disso, estudos clínicos que examinaram post mortem o tecido cerebral de pessoas esquizofrênicas descobriram níveis anormais de receptores canabinoides, principalmente na área do córtex pré-frontal”, diz.
Autor:
OBID Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Afogar “mágoas” com bebida leva jovens ao alcoolismo mais depressa

R7
Diego Maldonado, o menino bonito e rico da novela Rebelde, usa a bebida como “válvula de escape” para esquecer a tumultuada relação que tem com o pai, um poderoso empresário que não aceita o lado artístico do filho.
Quem diz isso é o próprio Arthur Aguiar, o intérprete do protagonista, em entrevista exclusiva ao R7.
Diego nasceu em uma poderosa família de políticos e empresários bem-sucedidos. Com uma vida bastante confortável, teria tudo o que quisesse se não fosse desprezado pelo pai – um homem poderoso que não tem tempo para ele, nem para a mulher.
Além da distância física, Diego sente também o desgosto do pai pela sua personalidade. Ele quer que o filho siga seus passos, mas Diego gosta de música, não de negócios. Para tentar atrair o pai, o rapaz passou a exagerar na bebida alcoólica e viver situações perigosas.
- Ele bebe para chamar a atenção do pai. Pode ver, sempre quando ele é desprezado pelo pai, ele bebe.

Arthur, que tem 22 anos, e é bem diferente de seu personagem, diz que nota vários “Diegos” em outros jovens. Para encarar o mauricinho, tem ido aos bares cariocas com os amigos para observar como meninos e meninas se comportam a mesa. Exageros, segundo ele, dão o tom na maioria.
- Os jovens hoje bebem demais por qualquer coisa e acham que só podem se divertir assim. Eu não preciso beber para me divertir, bebo só socialmente e nem em todos os fins de semana, como a maioria faz.
Ex-nadador profissional, o carioca acha o comportamento de Diego preocupante, mas entende que o problema é emocional.
- Talvez se o pai desse atenção para ele, o Diego não precisaria fazer tudo aquilo. Ele já tem feito coisas perigosas, como pegar o carro bêbado e bater.

Arthur não sabe ainda se Diego se tornará um alcoólatra, mas assegura que seu personagem vai aprontar muito mais por aí.
Alcoolismo na juventude
Ser um alcoólatra quando jovem implica em problemas até mais graves do que quando se é adulto. Isso porque o abuso do álcool pode alterar o sistema nervoso que ainda está em formação. O resultado: causa dependência de forma mais rápida e destruidora do que em pessoas maiores de 21 anos, segundo Sérgio Duailib, especialista em dependência química e doutor pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
- Quanto mais precoce se inicia o consumo de álcool, mais cedo a bebida vai atingir o sistema nervoso. Essa estimulação precoce leva à repetição do comportamento de forma bem mais frequente do que em um cérebro de um adulto, que já está totalmente formado e preparado para receber e reagir a esses estímulos.
O resultado das bebedeiras tende a influenciar de forma crítica o aprendizado e a vida social desse jovem.
- A dependência leva à tolerância da bebida e esse jovem vai precisar cada vez mais dela para conseguir o mesmo efeito. Isso vai levar à queda do rendimento escolar e alteração do comportamento.
Qual é o limite?
O limite entre beber muito para se divertir ou para afogar as mágoas é bem tênue se comparado entre pessoas que bebem por vício, como um alcoólatra, explica o psiquiatra Pedro Katz, diretor técnico do SAID (Serviço de Atenção Integral ao Dependente), do Hospital Samaritano em conjunto com a Prefeitura de São Paulo.
Segundo o especialista, beber várias vezes por semana, ou voltar alcoolizado das últimas reuniões com amigos, já podem ser considerados fortes indícios de abuso do álcool.
Entender como isso acontece nem sempre é fácil. São vários os fatores que levam os jovens a beber demais e, por consequência, se tornarem alcoólatras. Um deles, segundo Katz, é achar que o uso esporádico do álcool é normal até dentro de casa. Isto é, assim como Diego, a família pode ter papel importante nesse comportamento.
- É a banalização do consumo que mais preocupa. Um exemplo é a apresentação da bebida pelos próprios pais ou por amigos cujos pais autorizam e incentivam, sem lembrar que o jovem busca sensações de prazer ou vive sob pressão de um grupo.
É comum também, segundo ele, jovens abusarem da bebida para ficar mais desinibidos, preencher vazios existenciais, quadros de ansiedade, e mesmo uma depressão. E quanto maior for a frequência, maior a chance desse jovem se tornar dependente.
Diante desses fatores, Katz orienta aos pais a ficarem atentos ao comportamento dos filhos e saber quem são seus amigos.
Tratamento
O alcoolismo juvenil deve ser tratado. O ideal é procurar um médico psiquiatra, que tem condição de analisar o comportamento e administrar medicação adequada, da mesma forma como são tratados alcoólatras de qualquer idade. O diferencial, nesses casos, no entanto, é saber como lidar com um paciente mais jovem. Por isso, Katz indica aos pais a procura por especialistas em tratamento de adolescentes.
- O adolescente é muito mais impulso do que emoção. Com eles tem que se buscar primeiro uma questão motivacional, trabalhar com reforços positivos, e descobrir se ele sofre de outros quadros como ansiedade, déficit de atenção ou depressão, antes de tratar.